Usando o Xcopy para copiar arquivos maiores que 5GB sem uso de Buffer

Um dos procedimentos que devem ser evitados em um servidor é justamente a cópia de arquivos grandes via Windows Explorer, isso prejudica o desempenho do servidor.

Num cenário onde existe um um servidor de banco de dados com 8GB de RAM, sendo praticamente 4GB alocados para banco. Sobra aproximadamente 1GB para o Sistema Operacional + drivers, restando 3GB “livres”.

Se você estiver conectado neste servidor e realizar uma cópia de arquivos grandes via Windows Explorer vai perceber uma lentidão no sistema, inclusive podendo receber um aviso (mensagem) de falta de memória disponível.

Faça da forma correta, utilize o Xcopy usando o parâmetro /J (para que faça uma cópia sem utilizar o Buffer) nativo apartir do Windows Server 2008 R2 e Windows 7.

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2015-04-16_10h48_16 Para sistemas anteriores Windows 2000, 2003, 2008 e XP utilize o Teracopy (Free para uso doméstico, para uso comercial é necessário adquirir uma licença) ou utilizar ESEUTIL, disponível apenas para quem possui o Microsoft Exchange Server (parte do produto).

Neste Tutorial mostramos a forma correta de copiar arquivos grandes, sem comprometer (impactar) o desempenho do servidor.

Vocês podem ver mais aqui neste link

Por: Desmonta&CIA

Switches: “Como funciona a Auto-negociação?”

Switches: “Como funciona a Auto-negociação?”A auto-negociação é uma protocolo da Camada Física do modelo de referência OSI, que permite que dois equipamentos de rede (Switches, Roteadores e Servidores) negociem velocidade e duplex para escolha dinâmica do melhor cenário para a comunicação de dados.

O padrão é bastante útil no dimensionamento de redes para a compatibilidade entre as versões 10/100/1000Mb das interfaces.

Apesar da instabilidade inicial do padrão (devido à incompatibilidade dos fabricantes na adoção do modelo), as discussões da especificação da auto-negociação foram eliminados pela versão de 1998 do IEEE 802.3. Em 1999, o protocolo de negociação foi significativamente ampliado por IEEE 802.3ab, que especificava o protocolo de GigabitEthernet, tornando obrigatória a auto-negociação para 1000BASE-T.

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IPv6 – Introdução ao Endereçamento e Cabeçalho

IPv6 - Introdução ao Endereçamento e CabeçalhoO IP versão 6, atende todas as necessidade propostas para melhora da versão anterior. Genericamente, o IPv6 não é compatível com o IPv4, mas é compatível com os outros protocolos auxiliares da Internet, como TCP, UDP, ICMP, IGMP, DNS, etc.

A principal modificação está relacionada ao endereçamento de128 bits, comparado aos 32 bits do IPv4. O aumento na quantidade de endereços oferecem um número ilimitado de endereços na Internet, melhora na confiabilidade de endereços, flexibilidade e facilidade de multihoming para diversos Provedores (ISP), auto-configuração de endereços de rede IPv6 e comunicação fim-a-fim sem a necessidade de NAT.

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VLAN – Trunk utilizando 802.1q (dot1q)

VLAN - Trunk utilizando 802.1q (dot1q)

A utilização de VLAN (Virtual Local Area Network) permite que uma rede física seja dividida em várias redes lógicas dentro de um Switch. A partir da utilização de VLANs, uma estação não é capaz de comunicar-se com estações que não são pertencentes a mesma VLAN. Para isto, é necessário a utilização de uma sub-rede por VLAN e que o tráfego passe primeiro por um roteador para chegar a outra rede ou utilizando um Switch Multicamada para efetuar o Roteamento.

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HDBaseT, PoE e o Bluetooth 3.0

HDBaseT, PoE e o Bluetooth 3.0Com a popularização dos home-theaters e HDTVs surgiu outro problema, que é a multiplicação dos cabos. Mesmo com o HDMI incluindo também suporte a áudio, temos ainda os cabos de energia, cabos de rede e assim por diante. O HDBaseT oferece uma solução elegante para o problema, transmitindo vídeo em alta definição (Full-HD sem compressão), áudio, 100 watts de eletricidade, comandos de controle e ainda por cima uma interface de rede de 100 megabits usando um único cabo Cat 5e ou Cat 6. Em resumo, ele oferece todos os insumos necessários para a operação de uma TV ou home-theater usando um único cabo de rede, eliminando a necessidade do uso de um cabo HDMI para a imagem, cabo de energia e etc. como hoje em dia.

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Dosiê Fibra Óptica – Parte Final

Este post é a continuação do artigo Dosiê Fibra Óptica – Parte I

Dosiê Fibra Óptica – Parte Final

6. Sistemas de comunicação
O sistema de fibras ópticas é constituído por três blocos básicos:

  • Bloco Transmissor
  • Bloco Receptor
  • Bloco do Meio Físico

O Bloco Transmissor possui a função de transformar o sinal elétrico em óptico, sendo constituído por dois componentes básicos: o circuito driver e circuito emissor de luz. O circuito driver possui a função controle de polarização elétrica e emissão de potência óptica.

O circuito emissor de luz é responsável pela conversão e a emissão do sinal óptico. O bloco receptor possui a função inversa do bloco transmissor, ou seja, detecta o sinal óptico e o converte para elétrico. É constituído por um fotodetector que realiza a conversão optoelétrica e por um circuito amplificador-filtro, onde o sinal recebe um tratamento adequado para a leitura. O meio físico, composto pelas fibras ópticas é um guia, em cujo interior a luz trafega, desde a extremidade emissora até a extremidade receptora.

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Redes Wireless – Alcance e Interferência

Redes Wireless - Alcance e InterferênciaAs placas Wi-Fi também são placas Ethernet. As diferenças com relação às placas cabeadas se restringem às camadas 1 e 2 do modelo OSI, ou seja na camada física (representados pelos transmissores e antenas) e link de dados (a modulação do sinal, encriptação via WPA ou WEP, correção de erros e outras funções executadas pelo chipset placa). Do nível 3 em diante temos o TCP/IP e as demais camadas da rede, que funcionam da mesma forma que em uma rede cabeada.

Com relação à transmissão dos dados, a principal diferença é que em uma rede wireless o meio de transmissão (o ar) é compartilhado por todos os clientes conectados ao ponto de acesso, como se todos estivessem ligados ao mesmo cabo coaxial. Isso significa que apenas uma estação pode transmitir de cada vez, e que todas as estações dentro da área de cobertura recebem todos os pacotes transmitidos da rede, independentemente do destinatário. Isso faz com que a segurança dentro de uma rede wireless seja uma questão sempre bem mais delicada que em uma rede cabeada.

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Dosiê Fibra Óptica – Parte I

Dosiê Fibra Óptica – Parte IDesde que foram desenvolvidas, as fibras ópticas representaram uma revolução na forma de transmitir informações. A fibra óptica vem sendo utilizada para transmitir voz, televisão e sinais de dados por ondas de luz, por meios de fios finos e flexíveis, constituídos de vidro ou plástico que, comparados com fios metálicos, apresentam inúmeras vantagens.

Não é mais mera curiosidade de laboratórios de pesquisas. São, agora, uma importante tecnologia, provada e aprovada, um realidade reconhecida.

Na área dos Sistemas de Telecomunicações, a fibra óptica possui um campo bem vasto de estudo. Por isto o estudo de conceitos básicos de ótica é usado tanto em fibras como em feixes ópticos. O sistema óptico é parte óptica e parte eletrônica. O entendimento de segmentos óptico, eletrônico e de comunicações vem a ser, então, importante para o estudo de estruturas ópticas.

O objetivo deste artigo é apresentar vários conceitos relacionados com fibra óptica, ferramentas, técnicas empregadas, novas tendências e expectativa de mercado.

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Como saber se um cabo muito longo ou deteriorado está causando falta de conexão na rede?

Como saber se um cabo muito longo ou deteriorado está causando falta de conexão na rede Se você divide a conexão DSL com mais pessoas de sua rua mas, em um certo dia um deles não consegue mais navegar e ele lhe avisa você sobre o que esta acontecendo. Analisando o caso, você observa que no status da conexão do micro dele com Windows 7 a velocidade é de 10 Mbps ao invés dos esperados 100 Mbps. O comprimento do cabo é de 75metros, sendo que o cabo é colocado dentro de um cano de plástico. Poderia este cabo estar corrompido ou ter algum fio desencapado, o que estaria causando a diminuição da velocidade?”

Pelo que foi descrito acima, existe um problema no cabeamento, na conectorização ou na emenda de cabo. O testador de cabos é importante para fazer uma boa avaliação e tirar a dúvida. Para saber como ele funciona, uma vez que o leitor tem dúvidas do funcionamento do aparelho, sugerimos adquirir um cabo pronto (“patch cord”) de boa qualidade e fazer o teste nele. Deverá ser percebido que as luzes são acesas na ordem exata. Ao testar o cabo suspeito, as luzes deverão acender da mesma forma.

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Melhor uso de sistemas web e internet

Melhor uso de sistemas web e internetA idéia de Sistemas rodando em Plataforma Web, é uma tecnologia relativamente nova, e surgiu da necessidade de atender um maior número de usuários, com um menor custo de Hardware e mão de obra.

Os Sistemas Locais funcionam na máquina do usuário, fazendo consultas a um Banco de Dados, processando todas as informações obtidas, localmente, exigindo assim, uma maior robustez do equipamento do usuário.

Os Sistemas Web funcionam em um Servidor, onde é executado todo o processamento e consultas a Banco de Dados, a máquina do usuário, funciona apenas como um visualizador dos resultados obtidos a partir do Servidor.

Desta forma exige-se muito do Servidor onde o Sistema está instalado, e menos da máquina do usuário, outro ponto positivo é que não é necessário instalar nenhum software localmente, para usar o sistema a única exigência é que se tenha acesso a Internet, ou a Rede Interna.

Imaginemos o seguinte cenário:
A máquina local é um solicitante de informações que são visualizadas em sua tela, essas solicitações são enviadas para o Servidor que se encarrega de selecionar as informações necessárias, processá-las, e organizá-las de forma que elas possam ser entendidas pelo usuário, a solicitação é enviada pela Rede, e o resultado é enviado de volta por esta mesma rede.

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